CIDADE
Vitória ultrapassou a média nacional de coleta seletiva
Recicláveis são destinados a catadores de associações conveniadas com a Prefeitura.
Em 02/10/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Vitória ultrapassou a média nacional de coleta seletiva, que é de 2,2%, e alcançou o índice de 3,1% na pesagem dos materiais recicláveis.
Na capital, são recolhidas de 9 a 10 mil toneladas de resíduo domiciliar por mês. De resíduo inerte, que é o entulho, são recolhidas mensalmente cerca de 3,5 mil toneladas. Já de resíduos passíveis de reciclagem, como papel, papelão, vidro, metal e plástico, são recolhidas 280 toneladas.
"Alcançamos uma coleta mensal de 280 toneladas de lixo seco, que são os resíduos recicláveis. Isso é uma vitória social e também para o meio ambiente, pois muito material deixa de ser depositado no aterro sanitário para virar matéria-prima e renda para o catador cadastrado em uma das associações do município", destacou o secretário da Central de Serviços, Nathan Medeiros.
Associação de catadores
Todo material reciclável é doado às três associações de catadores de materiais recicláveis que possuem convênio com a Prefeitura de Vitória:
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AMARIV- Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória
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ASCAMARE- Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Vitória.
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AMARV- Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do Município de Vitória
Essa ação possui o objetivo de geração de trabalho e renda, inclusão social e promoção do desenvolvimento justo e solidário. O trabalho é realizado em duas frentes: incentivo ao associativismo e apoio a oportunidades de negócios.
Postos de entrega voluntária
Na capital, todos podem colaborar com a entrega de material reciclável. Existem 72 ecopostos espalhados pela cidade, que são locais próprios para o descarte de todo o material passível de reciclagem.
Também é disponibilizado o serviço de coleta seletiva porta a porta. Há 690 condomínios cadastrados para coleta seletiva em diversos bairros de Vitória. Todo condomínio da capital pode fazer esse serviço. Basta fazer o pedido de cadastramento pelo Fala Vitória 156 e seguir as orientações.
"Ao todo, são 937 pontos de entrega voluntária na cidade, entre ecopostos, condomínios e postos de entrega voluntária em hospitais e prédios públicos", contou o gerente de Recepção, Beneficiamento e Destinação em Vitória, Diego Degen.
Plano de Metas
O Plano de Metas 2018-2020 já previa o aumento da coleta seletiva no município. A coleta saiu da média de 230 toneladas de materiais recicláveis (lixo seco) para 280 toneladas em toda a cidade por mês.
"Para que o serviço seja mais eficaz, os munícipes precisam separar os resíduos. O lixo seco (vidro, papel, metal e plástico) pode ser reaproveitado, mas, para isso, precisa ser depositado nos locais corretos", comentou o coordenador da coleta seletiva, Olympio Barcellos.
Condomínios: como participar
Os edifícios que desejarem aderir ao serviço e fazer parte da coleta seletiva devem fazer a solicitação no Fala Vitória 156. Após a solicitação, a equipe da PMV realiza visitas técnicas.
Plano
Em 2017, o Plano Municipal de Coleta Seletiva (PMCS) foi aprovado pela Câmara Municipal de Vitória, criando a lei nº 9.145, de junho de 2017, que prevê um aumento gradativo da coleta seletiva no município nos próximos 20 anos.
Lixo seco
Resíduos secos (materiais recicláveis)
• Papéis: jornais, revistas, folhas de caderno, caixas em geral, envelopes, cartazes e rascunhos
• Plásticos: garrafas pet, embalagens plásticas em geral, potes de cremes, tubos e canos, brinquedos e sacolas
• Metais: tampinhas de garrafas, lata de alumínio, embalagens metálicas, latas de óle, e leite em pó, conservas e similares
• Vidros: frascos, garrafas de bebida, vidros de conserva, copos e cacos.
Não devem ser colocados em depósitos de lixo seco os seguintes materiais: pilhas, baterias, lâmpadas, recipientes ou copos com líquidos ou resíduos úmidos.
Resíduos úmidos: não recicláveis (resíduos de alimentos e dos sanitários)
• Papel higiênico, resíduos de alimentos, embalagem de marmitex com resíduos de alimentos, papel toalha, absorventes, fraldas, guardanapos sujos ou muito úmidos, palitos de churrasco ou picolé e pratos, copos e talheres descartáveis com resíduos de alimentos.
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Os primeiros bairros a serem contemplados, a partir desta quarta-feira (2), das 19 às 22 horas, são Santa Martha, Andorinhas e Joana D’arc, que receberão a técnica FOG (grande névoa branca) para eliminar os mosquitos comuns.
Diferente do Aedes aegypti, os mosquitos comuns (Aedes taeniorhynchus e Aedes scapularis) não transmitem os vírus da dengue, zika e chikungunya.
Outra diferença é que, enquanto o Aedes aegypti costuma ficar escondido dentro de casa, os mosquitos comuns se encontram em qualquer ambiente, apresentando um comportamento mais agressivo e insistente pelo seu alvo, atacando muitas vezes em bandos. Por isso, as técnicas de uso do fumacê também são diferentes para cada mosquito.
No controle do mosquito comum, o fumacê utiliza um termonebulizador e dilui o inseticida em óleo mineral, provocando uma névoa branca.
Aedes aegypti
Já no controle do Aedes aegypti, o fumacê utiliza o Ultra Baixo Volume (UBV), diluindo o inseticida em óleo vegetal, o que resulta em pouca fumaça. A técnica começa a ser aplicada apenas na próxima terça (8), nos bairros Consolação, Horto, Bairro de Lourdes e Nazareth.
A técnica UBV Pesado possui gotículas entre 10µ e 25µ de diâmetro e que apresenta um odor característico, mas pouca visibilidade.
Segundo o diretor do CVSA, Rogério Almeida, o objetivo é que os quarteirões sejam envoltos com a névoa para que o inseticida entre na casa das pessoas. "É a técnica mais adequada para o controle do mosquito Aedes aegypti, que tem seus criadouros, predominantemente, no interior dos imóveis".